Observadores indicam que a intenção é a de cortar no consumo de cerveja e destilados mas o vinho, mercado em crescimento na Rússia, também foi abrangido. E a (ainda) pequena indústria vínica russa também deverá sofrer.

Tal como as publicações sobre vinhos, que têm vindo a morrer, uma atrás da outra, na última década. O governo russo já ameaçou, inclusive, que poderá limitar o conteúdo editorial das publicações, quando entender que aquilo que está escrito possa incentivar ao consumo de álcool e assim ser ‘confundido' com publicidade.

Neste momento existem apenas duas publicações sobre vinhos na Rússia, com grandes dificuldades de sobrevivência e os críticos e jornalistas de vinhos fazem frequentemente ginásticas editoriais para não serem apanhados em situações que possam ser consideradas dúbias.

Um estudo da Organização Mundial de Saúde indica que a Rússia é o país onde se bebe mais álcool a nível mundial (o problema estende-se a alguns países vizinhos). Quase dois terços do álcool consumido vem de bebidas destiladas, outro terço vai para a cerveja e o vinho ocupa apenas 1 porcento.

Fonte: Revista de Vinhos