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Essência do Vinho 2013 começou prova de vinhos do Porto "de sonho"
A décima edição da Essência do Vinho começou esta tarde, no Palácio da Bolsa, Porto, e um dos pontos altos do dia foi uma prova que reuniu seis vinhos do Porto raros e com mais de um século de vida.

"Estamos a falar da história de Portugal e do Douro", resumiu o chefe da Câmara de Provadores do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, Bento Amaral, em declarações prestadas à agência Lusa.

"Fora de Portugal, não era possível haver uma prova com vinhos com este potencial de envelhecimento" e isso, para Bento Amaral, só pode ser um "motivo de orgulho" para o país.

Estes vinhos do Porto com mais de cem anos de idade, alguns ainda do século XIX, como o Scion, da casa Taylors, são "invulgares tanto pela idade como pela sua capacidade de envelhecimento" e por isso "acabam por ser admirados por todo o lado".

Bento Amaral descreve-os como sendo "vinhos muito intensos, com uma complexidade enorme e que, acima de tudo, também têm uma história enorme".

Alguns atravessaram "cinco gerações diferentes", sublinhou ainda o provador mor do IVDP, enquanto assistia a essa prova "de sonho", reza em que as estrelas foram os vinhos do Porto Andresen 1910, Niepoort VV, Wine & Soul 5G, Scion, Tributa e Wiese & Krohn 1963.

Para Bento Amaral, esses vinhos são de "final de refeição, mais para uma sobremesa com aromas caramelizados ou de frutos secos".

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, e o presidente da Associação Comercial do Porto, Rui Moreira, passaram pelo local onde a prova decorreu, o Salão Árabe, do Palácio da Bolsa. Foi uma passagem breve, enquadrada na visita que ambos fizeram à Essência do Vinho 2013.

"Este evento não é propriamente importante para a Câmara, é importante para a cidade e é importante para o país", destacou o autarca portuense.

Rio considera haver hoje a noção de que "o vinho é um produto importantíssimo na nossa economia, tem um potencial de exportação brutal".

"Também se vê, aqui pela Essência do Vinho que já vai na sua 10.ª edição, a projeção do produto", acrescentou. "Portanto, a Câmara do Porto tem por obrigação, principalmente numa cidade em que o vinho é a sua principal marca, apoiar e ajudar a promover", defendeu.

 

Fonte: RTP / Lusa