Exportar está no ADN das empresas, mas todos apontam a falta de imagem de Portugal como sinónimo de qualidade como o grande obstáculo a ultrapassar. Como diz o diretor-geral da Niepoort, Portugal "ainda não está no radar do mundo dos vinhos internacionais". Já chegou aos opinion leaders e aos sommeliers, mas falta chegar aos consumidores, os que decidem na hora de comprar.
E não se pense que esta é uma dificuldade reservada aos mais pequenos. A Sogrape, o maior grupo do setor, com 200 milhões de euros de faturação e 78 milhões de garrafas de produção anual, lembra que a quota dos vinhos portugueses nos principais mercados internacionais não chega a 1%. Claro que há casos particulares, como Brasil, Angola ou Moçambique, com quotas de 30% e até acima, mas que se prendem com a componente étnica. Júlio Martins, diretor comercial, admite que a qualidade percebida pelos consumidores tem vindo a melhorar, mas que "há um longo caminho a percorrer".
A Sogrape exporta 70% da sua produção para 125 países, estando "muito centrada" na Europa e América do Norte, embora os seus drivers de crescimentos nos últimos ano venham da Europa de Leste, África, Ásia e América Latina. Embora representem só 20% das exportações, estes mercados têm crescido a dois dígitos, diz.
Fonte: Dinheiro Vivo
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