Alexandre Relvas, presidente executivo da Logoplaste, tem motivos para festejar. E, ao invés de abrir uma garrafa de champanhe, pode optar por um dos vinhos produzidos nas suas herdades alentejanas.
É que a Casa Agrícola Alexandre Relvas (CAAR) vai conseguir multiplicar as vendas por 100 em dez anos de actividade, sobretudo com a aposta na exportação.
Entrar no sudeste asiático é o novo objectivo. O empresário prevê vender este ano três milhões de garrafas, o que equivalerá a uma facturação na ordem de sete milhões de euros. "Nestes primeiros dois meses do ano registamos 40% de crescimento", avançou ao Diário Económico, o que permite estimar um aumento nas vendas de 20 a 30% face aos 5,5 milhões gerados em 2012.
"A nossa ambição é vender três milhões de garrafas" este ano. Em 2003, quando a empresa entrou no mercado, "foram vendidas 30 mil garrafas".
"A expectativa está sobretudo nos mercados de exportação", frisou Alexandre Relvas. A CAAR está a "procurar abrir novos mercados", com especial enfoque no sudeste asiático.
A empresa, que tem na China um dos principais clientes, quer alargar a comercialização ao Japão e Coreia. Segundo Alexandre Relvas, estes países "exigem um esforço comercial muito grande, deslocações constantes para se ter um trabalho muito próximo dos distribuidores".
Este esforço é compensado pois "o preço médio do vinho é superior à saída da adega" do que se for vendido nos mercados tradicionais.
Ainda assim, a empresa não descura outros destinos. Este ano, está também concentrada em ganhar vendas noMéxico, Inglaterra e Alemanha. Isto para além consolidar os 150 clientes que tem espalhados por 30 destinos de exportação.
Os mercados internacionais valem 70% das vendas. A CAAR investe na área comercial entre 5 e 7,5% das vendas anuais.
Já no mercado interno a aposta da CAAR é a grande distribuição, que garante 90% das vendas realizadas no País. A empresa produz vinhos sob acordos de exclusividade para o Continente, Pingo Doce e Auchan.
"A exclusividade aumenta a proximidade da grande superfície" com a empresa e "nós sentimos um elevado espírito de parceria, há uma procura mútua de ganhar em conjunto", realçou Alexandre Relvas.
O empresário adiantou que se o negócio dos vinhos continuar a registar estes índices de crescimento terá de realizar, dentro de dois ou três anos, investimentos no aumento da capacidade das duas adegas.
Fonte: Diário Económicio / Sónia Santos Pereira
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