A entidade disse que a produção global caiu 6 por cento em 2012, ficando em 251 milhões de hectolitros (M-hl), nível considerado muito baixo. A produção da União Europeia recuou 10 por cento, ficando em 141 M-hl, sendo que na França a queda chegou a quase 17 por cento, após uma boa safra em 2011.
"Tivemos um 2012 muito difícil, principalmente por causa da forte queda na produção, mas os fluxos comerciais em geral se mantiveram estáveis", disse a jornalistas o diretor-geral da OIV, Federico Castellucci, referindo-se às exportações de vinho que se mantiveram estáveis em 101 M-hl após uma longa tendência de alta.
A UE adotou tempos atrás uma política destinada a evitar o superávit de vinhos de outros anos, o que levou a uma redução de 269 mil hectares nos seus vinhedos entre 2008 e 2011, bem acima da meta, que era de 175 mil hectares, e isso contribuiu para uma recente alta nos preços, segundo Castellucci. O aumento no consumo também contribuiu para a elevação de preços.
"Isso significou aperto no mercado, e precisamos ser cuidadosos porque, uma vez que um mercado é perdido, é difícil reconquistá-lo", disse ele, citando os preços mais altos do vinho em tonéis, que é usado na produção de vinagre e de bebidas como conhaque e vermute.
O vinho francês no tonel ficou 7 por cento mais caro entre agosto e fevereiro, e no caso do vinho branco a alta foi de 30 por cento, segundo dados das autoridades agrícolas francesas.
As exportações francesas subiram 6 por cento, chegando a 15 M-hl, mas Itália e Espanha, os dois maiores exportadores em volume, tiveram queda de respectivamente 7 e 13 por cento nas suas exportações, que ficaram em 21,5 e 19,1 M-hl.
O Chile, maior produtor sul-americano, teve uma produção recorde em 2012, e suas exportações cresceram 13 por cento, chegando a 7,5 M-hl. As exportações sul-africanas subiram 17 por cento, chegando a 4,2 M-hl, sendo que as vendas para a Grã-Bretanha cresceram 50 por cento.
O consumo global de vinho teve crescimento discreto no ano passado, de 0,6 por cento, chegando a 245 M-hl. A alta foi puxada por China e Estados Unidos.
Fonte: Reuteurs / (Reportagem de Sybille de La Hamaide)
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