O presidente da Apcor, João Rui Ferreira, afirma que: "a promoção da cortiça no espaço da ViniPortugal demonstra a boa relação entre as duas associações e entre os dois produtos. São dois produtos nacionais, de excelente qualidade, e uma promoção cruzada trará benefícios para ambos." E continua: "nos três seminários promovidos pela Apcor ficou patente a importância deste vedante para o vinho, quer a nível de qualidade, quer a nível ambiental."
Para Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, "a Prowein é hoje o maior ponto de encontro entre quem vende e quem compra no mercado mundial de vinhos, sendo por isso um palco estratégico para a promoção e afirmação dos vinhos portugueses no panorama internacional."
As exportações de cortiça para a Alemanha têm registado uma quebra nos últimos anos, mas 2012 contrariou essa tendência, registando uma subida de 27 por cento face a 2011, e atingindo valores na ordem dos 78,9 milhões de euros (35 milhares de toneladas).
Recuando até 2004, a cortiça registava valores de 97 milhões de euros, um número que desceu em 2008 para os 61 milhões de euros, registando uma quebra de 37 por cento. Em 2009, esta tendência começou a inverter-se aumentando as exportações para 75,9 milhões de euros, logo contrariada nos anos seguintes: em 2010 os valores não foram além dos 72,3 milhões de euros e em 2011 desceram para 62,1 milhões de euros. O mesmo aconteceu com as exportações em volume que desceram de 24,1 mil toneladas (2004) para 18,1 (2008), com uma descida de 25 por cento. Já em 2009, a recuperação registou valores na ordem das 30,3 milhares de toneladas e 2010 ficou-se pelas 27,4 milhares de toneladas. Em 2011, as exportações não foram além dos 26 milhares de toneladas.
A Alemanha é o quinto maior mercado para as exportações portuguesas de cortiça, sendo que assumem o primeiro lugar no que toca às exportações de materiais de construção em cortiça, representando 22,6 por cento do total.
No caso do vinho, a Alemanha integra o grupo dos cinco mercados que lidera o ranking dos principais países de destino do vinho português, no primeiro trimestre de 2012, com um crescimento de 53,8 por cento do preço médio e 31,7 por cento do valor das exportações para este mercado, pode ler-se no sítio da ViniPortugal. O objectivo passa, ainda, por crescer 14 por centro em valor num período de três anos.
Ambas as associações estão a prever acções de promoção neste mercado, sendo que a lógica de promoção cruzada desenvolvida até à data fará parte da estratégia da comunicação da cortiça e do vinho. A Apcor apresentou uma candidatura no âmbito do Sistema de Apoio a Acções Colectivas (Siac) e que dá continuidade ao InterCork - Promoção Internacional da Cortiça -, sendo que, a ser aprovada, ficam reunidas as condições de comunicação nos principais mercados de destino dos produtos de cortiça nos próximos 24 meses.
Fonte: Diário Económico
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