Entre 2004 e 2008, as exportações rondaram os 130 milhões de euros e as 18 mil toneladas, tendo baixado, em 2009, para os 108 milhões de euros (14,9 milhares de toneladas). No ano seguinte começou a recuperação para os 118,9 milhões de euros e 16,8 milhares de toneladas e, em 2011, a curva continuou ascendente com valores a ultrapassar os 125 milhões de euros (17,9 milhares de toneladas). O ano passado as exportações chegaram aos 139 milhões de euros (20,5 mil toneladas), o que significou um aumento de 14 milhões de euros.
Ao analisar o mercado tendo em conta as exportações de rolhas de cortiça regista-se que de 2006 para 2008 houve um decréscimo de três milhões de euros (de 107 milhões para 104 milhões) e cem toneladas (5,2 mil toneladas para 5,1), cerca de três por cento em valor e dois por cento em volume. Uma situação que se manteve em 2009 com uma redução das exportações para 84 milhões de euros e 4,3 mil toneladas. Já 2010, a recuperação do sector foi marcada por uma subida das exportações de rolhas para os 94 milhões de euros e 5,4 mil toneladas, o que significou um aumento de 10 milhões de euros, ou seja, cerca de 12 por cento. O ano de 2011 manteve esta subida com valores a chegar aos 97,5 milhões de euros e 5,3 mil toneladas, tendência continuada em 2012 com um registo de 107 milhões de euros e 5,6 mil toneladas.
O sector da cortiça tem acompanhado as oscilações do mercado do vinho. Depois de uma época menos positiva, o mercado dos vinhos de mesa é, ao nível de consumo, um mercado em expansão. De acordo com o estudo da Vinexpo, os EUA ultrapassaram a França e a Itália, tornando-se o maior consumidor de vinho do mundo, em volume. Esta subida teve que ver com o aumento constante do número de consumidores de vinho: em cada ano cinco milhões de americanos começam a beber vinho.
Os apoios governamentais, o aumento da compra de vinhos pela internet e o aumento de produção de vinho na Califórnia foram alguns dos factores que contribuíram para a subida do país no ranking do consumo de vinho. O vinho proveniente da Califórnia é responsável por cerca de 61 por cento das vendas no mercado, totalizando 199,6 milhões de caixas e um valor a retalho de 18,5 mil milhões de dólares.
A cultura do vinho nos EUA é um fenómeno recente quando comparado com as tradições europeias e até sul-americanas. No entanto, os hábitos de consumo dos americanos alteraram-se bastante durante a última década, sendo que actualmente cerca de 46 milhões de pessoas bebem vinho diariamente, vários dias por semana ou uma vez por semana, consumindo cerca de 91 por cento do volume total anual.
Estes consumidores são fiéis à rolha de cortiça (conforme revelou um estudo desenvolvido em 2011, pela Tragon), já que 94 por cento revela que prefere comprar vinho com este vedante. Os inquiridos afirmam, ainda, que a rolha de cortiça é sinónimo de qualidade do vinho (93 por cento); para oferecer, levar para um jantar especial ou para consumir numa ocasião especial, 90 por cento afirma que opta pela rolha de cortiça.
Fonte: Diário Económico
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