Cláudia Quini, Presidente da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) deu recentemente uma entrevista à revista argentina, La Bolsa, que é necessário que a «China se sente à mesa para discutir a vitivinicultura mundial, para definir a sua produção interna e ter competências em muitos mercados». Segundo Quini, a OIV está a trabalhar para que a China «organize a sua vitivinicultura, que nos últimos dez anos registou um boom. Actualmente produz, consome e exporta, mas não se sabe o que estão a vender, nem eles têm uma noção clara em termos de definições e variedades».
Sobre os países europeus, que erradicaram vinhas para equilibrar a respectiva produção, afirmou: «A partir dessa política, os europeus revalorizaram a sua produção e regularam os seus stocks. Ainda que haja pedidos de produtores para erradicarem vinhas, 2013 será o último ano dessa política europeia. Ante a crise económica europeia, os principais produtores vão reforçar a sua competição nos mercados fora da Europa. Por exemplo, o mercado não só atrai os argentinos, como está a ser alvo da Espanha, França, Itália, Austrália, África do Sul, entre outros».
Cláudia Quini fala também do seu país, a Argentina, como país vitivinícola, pondo em evidência a zona Oeste (junto à Cordilheira dos Andes), situada entre os 20 e os 40 graus de latitude, reportando-se á famosa casta Malbec (oriunda de Bordéus), admirada por especialistas de todo o mundo.
Quanto à política da OIV, relembrou que a organização elabora planos estratégicos para 3 anos, e anunciou a revisão do Plano a partir de Outubro último (2012) com os seguintes items: sustentabilidade, produção integrada, tendências no consumo, novos produtos mais fáceis de beber, e espaços ocupados por outras bebidas, como as cervejas e as águas.
Fonte: Maria João de Almeida
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