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Portugal receia novas barreiras protecionistas à exportação de vinhos
As exportações de vinhos portugueses poderão ser afetadas pela imposição de novas barreiras protecionistas em mercados emergentes, nomeadamente a China e Angola.

Segundo o presidente da ViniPortugal, Jorge Monteiro, existe o risco de outros países tentarem seguir o exemplo do Brasil, que acabou por não elevar os impostos sobreos vinhos importados. E refere existirem já movimentações nesse sentido.

Aquele responsável sublinhou a importância de uma ação concertada entre vários intervenientes, à semelhança do que se verificou no caso brasileiro, com a atuação conjunta dos diversos países europeus afetados pela possibilidade da medida entrar em vigor.

Assim, os mercados internacionais disporão de um orçamento de sete milhões de euros para promoção em 2013, o mesmo valor de 2012, explicou aquele responsável.

Em termos de mercados, os EUA são o país cuja fatia será maior, apesar de o orçamento estipular menos 500 mil euros que o ano passado.

Jorge Monteiro sublinhou ainda que a promoção internacional será feita em conjunto com as diferentes comissões vitivinícolas nacionais, sendo que a marca "Vinhos de Portugal" será a utilizada em mercados mais distantes; nos mercados mais próximos e tradicionais, serão as denominações regionais quem se mostrarão aos consumidores.

O presidente da ViniPortugal disse ainda, no decurso do Fórum Nacional dos Vinhos, que as exportações de vinhos portugueses cresceram 9,9% no primeiro semestre deste ano face ao período homólogo de 2011, atingindo os 304,3 milhões de euros.

Nos 12 meses até junho de 2012, o crescimento das exportações foi de 9,4%, com o total anual móvel de 679 milhões de euros em exportações, 22 milhões mais do que em 2011.

Em 10 anos, o crescimento anual do setor foi de 4,5% em valor.

Já para o mercado interno, o programa de promoção e formação de vinho a copo da ViniPortugal terá um orçamento de 700 mil euros.

 

Fonte: Vida Económica