Em 13 edições, esta foi a primeira vez que um vinho não-fortificado ganhou o prémio de melhor vinho. O Vale dos Barris 2012 ganhou ainda, é claro, o prémio de melhor vinho branco e já o ano passado tinha levado este prémio para casa. Outro facto curioso é que este branco é feito à base de Moscatel, a casta rainha da Península de Setúbal, embora tenha ganho a maior parte da fama com os vinhos generosos. O prémio foi recolhido pelo presidente da Adega Cooperativa de Palmela, José Carlos Caleiro (na foto à esquerda), e foi entregue pelo presidente da CVR da Península de Setúbal, Henrique Soares.

Já agora, o prémio para melhor vinho tinto foi para o Quinta da Mimosa 2010, da Casa Ermelinda Freitas e o melhor generoso foi o Bacalhôa Moscatel Roxo 2001.

A cerimónia decorreu na igreja de Santiago, anexa à Pousada de Palmela e foi introduzida por Henrique Soares, o presidente da Comissão Vitivinícola local. A entrega de prémios foi coordenada por Ana Oliveira, que explicou a enorme quantidade de medalhas de ouro face às de prata. Segundo a técnica da CVR da Península de Setúbal, os provadores atribuíram pontuações muito altas e por limitações de quota de prémios atribuíveis, foram mais as medalhas de ouro que as de prata. Uma situação que, aliás, se tem vindo a repetir de ano para ano.

No total foram atribuídas 27 medalhas de ouro e 6 de prata.

Participaram neste concurso 23 produtores, que enviaram mais uma centena de vinhos para prova. Do júri participaram vários técnicos de CVRs de todo o país, jornalistas, escanções e outros especialistas.

Fonte: Revista de Vinhos