O vinho recebeu o Prémio especial «James RogersTrophy 2013», que premeia o melhor vinho no primeiro ano de produção de uma adega; foi eleito o melhor vinho tinto da Região do Dão com uma medalha de ouro e melhor vinho tinto Português com um troféu.
O vinho em causa foi ainda nomeado como um dos cinco melhores vinhos do mundo.
O
ano de 2005 foi o primeiro de produção de vinhos da Quinta de Lemos, e
Dona Georgina em particular, caracteriza-se por ser um «blend» duas
castas: Touriga Nacional e Tinta Roriz.
As notas de prova do IWC descrevem-no como «um vinho muito complexo,
com presença de coro, e saborosas notas misturadas de molho de soja e
casca de laranja com a cereja muito presente, apresenta textura
aveludada e fim de boca persistente».
O envelhecimento é feito
em carvalho francês durante 15 meses e posteriormente é engarrafado
fazendo um estágio em garrafa de cerca de três anos.
Hugo
Chavez, enólogo da Quinta de Lemos, comentou com satisfação a distinção
obtida no IWC: «É um enorme orgulho ganhar estes prémios e distinções
com o nosso primeiro vinho. Faz-nos acreditar que temos potencial para
muito mais. A nossa meta é fazermos vinhos de referência Portugueses e
do Dão. Prémios destes motivam-nos a trabalhar mais e melhor.»
Toda
a quinta produz vinho sob produção integrada, um sistema de controlo de
produção equilibrado entre a produção biológica e a chamada
«convencional».
De acrescentar que «Dona Georgina» é alusivo ao nome da mãe do produtor, sendo uma homenagem à matriarca da família.
Sobre a Quinta de Lemos:
Nasceu em meados dos
anos 90 pela mão de Celso de Lemos, com o sonho de criar vinhos
exclusivos. Um vinho dedicado aos seus amigos mais próximos e à família,
que sirva para unir as pessoas em torno de boas conversas e que reforce
a ligação entre as pessoas. A quinta encontra-se no vale do Dão,
escondida numa altitude de 340m, onde se encontram 25 hectares de vinha e
3000 de oliveiras. Todos os anos a Quinta de Lemos apresenta dois ou
três blends que, em homenagem aos antepassados familiares, são
baptizados com nomes da família; e quatro vinhos mono-varietais
diferentes das castas Jaen, Tinta Roriz, Touriga Nacional e Alfrocheiro.
Fonte: Diário Digital
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