Início\ Informação \ Notícias
As estratégias de internacionalização dos maiores produtores de vinho nacionais
As principais produtoras de vinhos nacionais estão de corpo e alma nos mercados internacionais

Sogrape compra operação vitivinícola em Espanha
2012 foi marcante para a Sogrape Vinhos. Para comemorar os 70 anos, a empresa adquiriu a Bodegas LAN, uma operação vitivinícola centrada na mais conceituada região de Espanha, La Rioja. Uma operação que contribuiu para "reforçar a posição internacional e para concretizar a estratégia delineada para a sustentabilidade dos negócios", diz fonte oficial da maior produtora de vinhos nacional. ASogrape tem hoje nos EUA o mercado internacional com maior peso, 12%, seguido de Espanha, Reino Unido e Bélgica, todos com 7%. Contudo, o mercado nacional continua a ter o maior peso no volume total de vendas, 20%. Em 2012, a Sogrape teve "um volume de negócios superior a 203 milhões de euros". Para este ano, o objectivo "é continuar a crescer ultrapassando este resultado em 2013". 

Exportações da Adega Mayor representam 30% do total de vendas
O mercado português representa 70% das vendas totais da Adega Mayor, mas "a exportação constitui um eixo fundamental no nosso negócio", diz Rita Nabeiro, administradora. O objectivo é "alcançar a meta dos 50% dentro dos próximos cinco anos". A empresa está presente na Alemanha, Luxemburgo, Suíça, Inglaterra, Moçambique, EUA e Canadá, "aproveitando a estrutura que o Grupo Delta Cafés nos oferece nos mercados internacionais", explica. As exportações aumentaram 71%, consequência de um trabalho árduo que a empresa tem tido para promover nos mercados externos, "a qualidade dos vinhos portugueses e os seus atributos". As marcas Caiado e Monte Mayor são as duas referências com maior aceitação junto do consumidor. 

80% da produção da JMF é para exportação
A José Maria da Fonseca está hoje em 60 países, sendo Angola e Moçambique prioritários, afirma António Soares Franco, um dos administradores da empresa, que informa ter sido feita uma reoganização e mudança de distribuidores nesses dois países. A JMF está ainda a apostar forte no Brasil e na China. Os mercados externos representam já 80% das vendas totais do grupo, que facturou em 2012 25 milhões de euros, mais 5% do que no ano anterior. Com forte presença nos mercados escandinavos e norte da Europa, mas também "já alguma dimensão, na Alemanha, França, Holanda, Luxemburgo, Bélgica e Espanha", a empresa está ainda na Tailândia e no Japão e "a começar a alargar a acção para a Europa de Leste, Ucrânia, Polónia e Rússia", diz António Soares Franco, que revela que a Bolívia, Uruguai, México e Paraguai são "mercados de futuro". R.C.

Taylor's: exportações para EUA sobem 21%
O lançamento de um novo vintage influencia sempre as vendas externas da Taylor's, produtora de vários vinhos do Porto, entre os quais a marca Taylor's, Crawft e Fonseca. E foi por essa razão que as vendas para os Estados Unidos já aumentaram 21% face ao ano passado. Adrian Bridge, administrador, disse ao Diário Económico que 92% da produção da Taylor's é hoje vendida ao exterior. E que a perspectiva para este ano é que as vendas aumentem entre 7,5% e 8%. Reino Unido, Canadá, Suiça, Bélgica e Suécia também têm aumentado nas vendas. Este ano a marca já entrou em nove novos mercados na América do Sul, uma experiência que "correu bem". O próximo desafio são os mercados asiáticos, onde "precisamos de bons parceiros". 

Symington: 90% da produção é vendida ao exterior
90% da produção da Symington é para exportar. O produtor da marca de vinho do Porto Graham's vende para 64 países, sendo os mais importantes o Reino Unido, a Holanda, os Estados Unidos, o Canadá e os países escandinavos. Este ano as nossas exportações estão ligeiramente acima do mesmo período do ano passado.


A Symington congrega várias marcas de referência no sector do Vinho do Porto. Tem 965 hectares de vinha distribuídos por 26 quintas, que produzem cerca de dois milhões de caixas de nove litros. Com 22% da quota de mercado do sector do vinho do Porto, a Symington assume 33% de quota de mercado das chamadas ‘categorias especiais. 

Internacional pesa 70% nas vendas da Aveleda
O mais recente mercado onde os vinhos da Aveleda chegaram foi a Guatemala. A aposta da empresa tem recaído, entre outros, na América Central. Mas para a próxima década, o administrador Martim Guedes revela que a Rússia e os mercados asiáticos são um grande desafio, apesar de difícil. No que concerne aos números das exportações da Aveleda, até ao final de Agosto, houve um crescimento de 8,7% face a igual período em 2012. Os mercados internacionais representam 70% do total das vendas anuais. A marca Casal Garcia é a marca de vinho verde mais vendida no mercado alemão e brasileiro. No Canadá, Aveleda é a marca de vinho branco português mais vendida. Presentes em mais de 70 países, a estratégia da Aveleda passará sempre pela expansão internacional. "Contudo, é muito importante para a Aveleda continuar a investir no mercado nacional durante este período de crise, de modo a manter a sua posição de liderança na Região dos Vinhos Verdes e reforçar também a presença que a Aveleda detém noutras regiões vitivinícolas como é o caso da Bairrada e do Douro", conclui Martim Guedes 

Herdade do Esporão exportou 24 milhões de euros
A Herdade do Esporão exporta para 50 países e em 2012, as vendas no mercado internacional foram de cerca de 24 milhões de euros, representando "perto de 61% do total das vendas consolidadas", informa João Roquete, CEO da empresa que tem como mercados principais o Brasil, EUA e Angola, "onde temos uma presença local, estando os três a crescer a dois dígitos", revela. China e Reino Unido são outros dos países com boa performance este ano. O mercado português, porém, ainda representa 39% do total de vendas - cerca de 16 milhões de euros. Em 2012 a empresa cresceu 3% face a 2011, o mesmo que conta crescer em 2013, suportado "pelo crescimento internacional e pelo aumento do preço médio de venda da empresa".

Bacalhôa está em 46 países
O Grupo Bacalhôa está presente em 46 mercados internacionais, tendo Angola, Canadá, Brasil, França, Suíça, EUA, China e Holanda como os mais importantes.
O ano passado, as exportações representaram 51% em volume e 48% em valor, dos mais de 32 milhões de euros facturados. Já o mercado nacional teve um peso de 49% em valor e 52% em volume, em 2012, com a marca JP a ter maior notoriedade. De frisar que este ano a empresa de Joe Berardo já facturou perto de 38 milhões de euros. Sérgio Marques, director de marketing da empresa, explica que a empresa aposta forte na inovação e destacao lançamento no mercado pela Aliança de uma nova categoria de produtos, osVinhos Aromatizados. R.C.

Adega de Borba com estratégia definida
"Existem três clusters de mercados estratégicos para a Adega de Borba. O primeiro engloba os maiores mercados mundiais, Reino Unido, Alemanha e EUA. O segundo, os países onde Portugal tem a maior quota de mercado, ou seja, Brasil e Angola. Por fim, o cluster dos países emergentes, onde se destaca a China e a Rússia. É nestes mercados que a Adega de Borba vai colocar todo o seu enfoque". Quem o afirma é Manuel Rocha, CEO da Adega da Cooperativa de Borba, que está hoje presente em quase 30 mercados. R.C.

Douro Boys nos melhores restaurantes do mundo
Vallado, Crasto, Vale Dona Maria, Quinta do Vale Meão e Niepoort estão hoje presentes nos mais prestigiados restaurantes do mundo. No seu décimo aniversário, os Douro Boys exportam para Reino Unido, Alemanha, Suíça, Países Baixos, EUA, Brasil, China, EUA e Japão. Em 2011, os Douro Boys tinham uma quota sectorial (DOC Douro) de 8% em quantidade e de 14% em valor. Este ano lançaram um vinho especial, o Magnums, do qual foram leiloados mil exemplares. R.C

 

Fonte: Económico