O empresário, um brasileiro, naturalizado em Inglaterra, pertence à comunidade judaica e está não só interessado no vinho, como também noutros produtos kosher da região.

Garantida é já a venda das mais de 40 mil garrafas que a adega tem em stock deste vinho com o selo de qualidade da comunidade judaica, cuja primeira produção foi realizada em 2003 "ao fim de 10 anos penso que vamos conseguir vendê-lo, porque foi muito interessante a primeira produção, com a comercialização assegurada para os Estados Unidos, mas depois houve problemas que envolveram a direcção anterior e que eu me vou abster de falar nisso, mas o mercado ficou queimado, agora surge este negócio que é de uma pessoa que pertence à comunidade judaica, que vai ficar com todo o stock e com a exclusividade dos vinhos Terras de Belmonte".

Segundo Matos Soares, presidente da direcção da adega cooperativa da Covilhã, com a concretização deste negócio a adega vai retomar a produção do vinho kosher "este contacto começou há um mês, se tivésse sido antes este ano já teria havido uma nova produção kosher, porque ele de facto está interessado em produzir bastante e tem condições para vender muito, não será este ano mas será certamente para o ano".

Para já Matos Soares não adianta o montante financeiro que a adega vai encaixar, mas o negócio deverá permitir, até final do ano, o pagamento aos sócios de mais uma tranche desta campanha. Um negócio que vai ainda permitir aumentar a quota de exportação da adega da Covilhã de 18 por cento em 2012 para mais de 25 por cento ainda este ano.

Fonte: AICEP