O primeiro vinho espumante de que há memória data de 1531 (dados da Wikipedia), oriundo da Abadia de Saint-Hilaire, dos monges beneditinos. Mas acreditava-se que o champanhe rosé seria muito mais recente. Os registos mais antigos datavam de 1775 - dez anos depois - e foram descobertos pela marca Veuve Clicquot.
Agora, uma investigadora do grupo LVMH - proprietário de marcas como Krug, Ruinart e Veuve Clicquot - descobriu registos (na foto) de expedição de um vinho "olho de perdiz" (Oeil de Perdrix), um designativo da cor do vinho, semelhante ao olho da perdiz depois de morta. Essa cor pode ser descrita como um cobre pálido.
Como a Ruinart só produz vinhos espumantizados desde a sua fundação, em 1729, poderíamos estar unicamente a falar de champanhe rosé.
Considerando que o champanhe nasceu branco, como é que aconteceu a variante rosé? Isso ninguém sabe ao certo mas existem várias explicações possíveis; Frédéric Panaïotis, chefe de cave da Ruinart, disse à Wine Spectator que o ‘olho de perdiz' foi provavelmente criado por engano: "se calhar houve um funcionário que não acordou de manhã, ou estavam com falta de pessoal e o mosto esteve demasiado tempo em contacto com as películas das uvas tintas, antes da fermentação".
Isso seria de facto o suficiente para mudar a cor de branco para rosé. Já agora, o método usado actualmente em Champanhe usa uma mistura de vinho espumantizado tinto e branco para se conseguir a cor rosé, método que terá sido inventado pela Madame Barbe-Nicole Clicquot, da Veuve Clicquot.
Fonte: Revista de Vinhos
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