A aposta da Casa Agrícola Alexandre Relvas (CAAR) para 2014 passa por chegar a novos mercados africanos e asiáticos e consolidar a presença nos mercados onde já está operacional. Angola é, para esta empresa que se dedica à produção e comercialização de vinho regional alentejano, localizada no Redondo, um mercado em forte crescimento. Alexandre Relvas, fundador daquela que foi a primeira empresa portuguesa de vinhos a obter a certificação das suas vinhas, no âmbito dos Sistemas de Gestão da Qualidade e Segurança Alimentar integrados (ISO 9001 e ISO 22000), explicou ao Exportar & Internacionalizar a sua estratégia para vencer neste país africano.
 
No âmbito da vossa estratégia de internacionalização, que importância é atribuida ao mercado angolano?
O mercado internacional tem sido a prioridade estratégica da CAAR. Fruto desta aposta e investimento, em 2012 a CAAR conseguiu entrar em Angola. Um mercado que se tem revelado importante e no qual a CAAR tem vindo a apostar.
 
Atualmente, quanto representa nos negócios da empresa?
Em 2013, as vendas representaram 60 mil euros.
 
 
Quais são as expetativas de crescimento futuro?
Em termos de vendas, para 2014 a CAAR estima alcançar os 100 mil euros.
 
 
Como e onde são comercializados os vinhos da CAAR?
Em Angola, a CAAR trabalha os vinhos de volume com a Shoprite, uma cadeia de supermercados, e com a TOP WINES, um distribuidor moderno e vocacionado para marcas premium internacionais.
Neste momento, para além da marca "Ciconia", a primeira a entrar em Angola, a CAAR também comercializa as marcas de vinho Atlântico, Herdade de São Miguel e Monte da Lua.

Fonte: Oje