Luís de Castro é o gestor da Falua, a operação de vinhos de João Portugal Ramos na região do Tejo, que tem na marca Conde Vimioso a sua faceta mais visível. Refira-se que Luís de Castro já pertencia à anterior direcção, sendo membro do Conselho Fiscal.

A nova direcção vai tomar posse no primeiro dia de Maio. Os vogais continuam os mesmos: Giovanni Nigra (Fiúza & Bright, para o Comércio) e José Barroso (Adega Cooperativa do Cartaxo, para a Produção). Maria José Viana (Enoport) mantém a presidência do Conselho Geral, tal como João Silvestre, funcionário da CVR do Tejo, que mantém o cargo de Secretário-Geral mas, ao que apurámos junto de Maria José Viana, vai ter funções bem mais executivas. O modelo de gestão será assim alterado, com uma direcção mais deliberativa, colaborativa mas menos executiva. O resto da equipa manter-se-á como antes.

O tema mais quente a ser resolvido é a fusão com a região de Lisboa, que tem estado em cima da mesa desde há alguns anos. Maria José Viana adiantou-nos ainda que a nova direcção vai esperar as alterações na legislação (previstas para breve) e, entretanto, vai realizar um estudo estratégico sobre a região do Tejo, para avaliar o seu status quo no mercado. Lisboa deverá fazer a mesma coisa. O terceiro ponto neste estudo será a avaliação das mais-valias de uma eventual fusão.

José Gaspar, o anterior presidente, decidiu não se recandidatar, dizendo à Revista de Vinhos que se vai dedicar agora à sua Quinta da Barreira (que produz vinhos desta marca e o espumante Scorpio) e à pequena empresa de distribuição de vinhos que possui, muito dedicada à exportação. No entanto, este executivo, há dois mandatos a gerir os destinos da região, disse-nos que "se aparecer, entretanto, algum desafio interessante, ainda me sinto com vontade de o agarrar".

Fonte: Revista de Vinhos / António Falcão