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Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão recebe escanções, jornalistas e críticos de vinho para prova especial de vinhos velhos e raros
No âmbito da 23ª Feira de Vinhos do Dão, o Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão (CEVD) vai receber no dia 6 de Setembro um grupo de escanções, jornalistas e críticos de vinho.

No âmbito da 23ª Feira de Vinhos do Dão, o Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão (CEVD), situado na Quinta da Cale, em Nelas, vai receber no dia 6 de Setembro, às 10h30, um grupo de escanções, jornalistas e críticos de vinho, que vão poder provar vinhos velhos brancos e tintos, entre as décadas 60 a 90.

«A ideia é alertar junto de quem sabe e trabalha neste sector sobre a potencialidade dos vinhos da região do Dão», afirmou José Paulo da Silva Dias, Director Regional-Adjunto de Agricultura e Pescas do Centro.

Rodeado por campo de cultivo de vinha e de outros pequenos edifícios de apoio, o CEVD guarda verdadeiros tesouros, vinhos do Dão velhos e raros, brancos e tintos, que revelam que os vinhos portugueses, tal como os franceses, por exemplo, também se conseguem aguentar durante décadas.

«Já ninguém tem dúvidas do grande potencial de envelhecimento dos vinhos do Dão. Antigamente, só os próprios produtores do Dão se apercebiam desse facto, tanto ao nível dos tintos, como dos brancos. Na altura os brancos não estavam na moda, mas a verdade é que têm tanto potencial como os tintos, os vinhos que vamos apresentar são prova disso. O mais velho que vamos provar é de 1964, e é branco», afirmou Jorge Brites, o técnico do CEVD, que vai conduzir a prova. E remata: «Quando jovens, os vinhos do Dão são muito frutados, frescos e minerais. A sua acidez torna-os muito gastronómicos e também lhes dá o dito potencial de envelhecimento de que falava. Ao longo dos anos vão ganhando aromas terciários, um bouquet único. Provar estes vinhos envelhecidos é uma experiência sensorial muito interessante».

 

Fonte: LOCAL.PT