A pesquisa indica que o consumidor vê a importância do engarrafamento proporcional à qualidade do vinho. Dado obtido dos mais relevantes se refere à rolha de cortiça como elemento agregador de valor ao produto. Se um vinho é fechado com rolhas de cortiça, o consumidor tende a percebê-lo como de maior qualidade, em comparação com vinhos com outros tipos de engarrafamento, como rolhas de plástico ou as tampas de rosca (screw cap).
Também para os mais jovens, a maioria também considera o vinho selado com rolha de cortiça como de melhor qualidade. Tanto que, segundo a pesquisa, o consumidor está disposto a pagar entre R$ 13,00 e R$ 15,00 a mais por um vinho cuja rolha seja de cortiça natural. O consumidor acredita, inclusive, que ela ajuda a preservar melhor o sabor do vinho.
O engarrafamento tem tanta mais importância quanto mais alto é o estrato social. A classe A, por exemplo, que consome vinhos mais requintados e bebe com maior frequência, vê no procedimento de engarrafamento com rolha de cortiça, além de mais qualidade, muito mais charme. O barulho da rolha saindo da garrafa é muito mais atraente do que o ato de abrir uma garrafa com tampa de rosca, ou screw cap. Inclusive, 80% do total de entrevistados acredita que os vinhos nobres exigem a selagem com rolha de cortiça natural.
Sustentabilidade é uma outra questão relevante para 50% dos pesquisados. Este dado é extremamente relevante, pois há uma tendência cada vez mais crescente quanto à consciência ambiental na população. A cortiça é um recurso natural, não poluente e renovável. Trata-se da casca que envolve o sobreiro, um tipo de carvalho abundante em Portugal e no sul da Europa, árvore nobre que não precisa ser cortada. Dela se obtém a cortiça, produto que também é usado em muitas outras áreas, que vão desde a engenharia e arquitetura, onde é empregue como isolante térmico e acústico, até à moda e à engenharia espacial. Recentemente, o material também vem sendo utilizado como alternativa mais ecológica na confeção de pranchas de surf.
O estudo, que ouviu 407 pessoas das classes A, B e C em São Paulo, teve como principal objetivo identificar a preferência do consumidor por algum tipo de engarrafamento específico das garrafas de vinho. Para tanto, foram ouvidas pessoas que tivessem consumido vinho nos três últimos meses. Do total de entrevistados, notou-se que dois terços deles compraram vinho nas duas semanas que antecederam à pesquisa. E dois terços também consomem, em média, vinho uma vez por semana.
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