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OIV - Previsão da Produção Mundial

 

A OIV calcula que a produção mundial deve cair cerca de 8%, este ano, devendo atingir os 246,7 milhões de hectolitros. Esta quebra resulta de fatores climáticos que afetaram os principais países produtores, com destaque para a Europa.

 

A produção de vinho na Europa ocidental está em valores “historicamente baixos”, em especial nos três maiores produtores mundiais:

  • Itália com uma quebra de 23%(produção total de 39,3 MHl o que representa menos 11,6 milhões do que em 2016);
  • França com uma quebra de 19% (perde cerca de 8,5 MHl)  
  • Espanha com uma redução de 15%, terá uma produção total de 33,5 MHl (inferior em 5,8 milhões).

 

As exceções europeias a este panorama são:

  • Portugal (+10% para 6,6 milhões de hectolitros),
  • Roménia (+64% para 5,3 milhões), a
  • Hungria (um acréscimo de 3% para 2,9 milhões de hectolitros)
  • Áustria (um crescimento de 23% para 2,4 milhões de hectolitros).

 

No continente sul-americano, a OIV espera este ano, um crescimento substancial da produção, com a subida do Brasil à 14ª posição no ranking mundial, estimando um crescimento de 169% com uma produção de 3,4 milhões de hectolitros (contra 1,3MHl do ano anterior), e a Argentina com um aumento de 25% e a atingir os 11,8 milhões de hectolitros.

 

Em sentido contrário, o Chile prevê um volume de 9,5 MHl de vinhos, um valor 6% inferior ao do ano anterior, também com uma vindima baixa.

 

A África do Sul estima um ligeiro crescimento, de 2%, para 10,8 milhões de hectolitros.