O investimento, segundo o responsável, inclui a construção de dois pólos, um centro de vinificação de vinhos tintos e um armazém de produtos acabados (vinhos engarrafados), e conta com o apoio do PRODER (fundos comunitários para o Desenvolvimento Rural).

Óscar Gato salientou que o investimento corresponde "à primeira fase de um novo processo de desenvolvimento e modernização da empresa".
Para a construção da nova adega, adiantou o director técnico, a cooperativa já adquiriu 14 hectares de terreno junto à antiga estação ferroviária, e as obras devem iniciar-se no verão deste ano. A empresa pretende com este investimento duplicar a sua capacidade de vinificação.

O novo projecto, segundo a Adega Cooperativa, permitirá o aumento substancial da capacidade de produção para dar melhor resposta ao mercado. Actualmente, a Adega conta com uma capacidade de vinificação de três milhões de quilos de uva por semana, permitindo trabalhar desde o início ao fim da vindima com 700 toneladas de recessão de uva, traduzindo-se numa produção de 14 milhões de garrafas por ano.
A Adega Cooperativa de Borba, que produziu no ano passado 8,5 milhões de litros de vinho, vende 85 por cento para o mercado nacional e exporta 15 por cento para cerca de 25 países.

Segundo Márcia Farinha, responsável pelo departamento de marketing e relações públicas, a empresa de Borba coloca anualmente no mercado entre 12 a 15 milhões de garrafas, 70 por cento de vinho tinto e 30 por cento branco.

A responsável adiantou que a empresa efectuou em Outubro e Dezembro de 2009 acções de promoção e provas de vinhos nos Estados Unidos e Brasil, respectivamente, dois dos mercados para onde a adega de Borba já exporta.

Estas acções, segundo Márcia Farinha, decorreram seguindo uma estratégia de internacionalização da Adega Cooperativa de Borba, destinada a dois países prioritários nos mercados de exportação.

A adega reúne 300 viticultores que cultivam uma área de vinha de 2.100 hectares (75 por cento uvas tintas e 25 por cento uvas brancas), nos concelhos alentejanos de Borba, Estremoz e Vila Viçosa.

Fonte: Correio Alentejo