Os estragos são repartidos por várias propriedades, mas nenhuma foi totalmente destruída, indicou quarta-feira à imprensa Rene Merino, presidente da Vinos do Chile, entidade privada que agrupa 92% dos viticultores do país.
"Podemos quantificar as perdas em 125 milhões de litros, o que equivale a 250 milhões de dólares, mas se nos referirmos à colheita abundante de 2009 (mil milhões de litros), a perda representa 12,5%", declarou Merino.
O sismo no Chile ocorreu na altura das vindimas, que já começaram em certos locais.
O ciclo de produção já foi retomado em alguns locais, quatro dias após o sismo, e as adegas estão de uma forma geral operacionais.
O diretor-geral da Corporação chilena do Vinho, Antonio Larrain, afastou a possibilidade de existir um problema de fornecimento para o mercado de exportação.
O Chile foi em 2008 o nono produtor mundial de vinho, e o segundo na América do Sul, atrás da Argentina, sendo o quinto exportador ao mundo, segundo dados da Organização internacional da Vinha e o Vinho.
Fonte: Oje/ 04-03-2010
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