A sustentar a alteração da denominação de origem, que passa de DOC "Ribatejo" para  "DoTejo", está o facto da área geográfica correspondente à tradicional denominação "Ribatejo" se encontrar fortemente conotada com o rio Tejo.  

"Os nomes de rios são referências naturais que funcionam bem para designar regiões e em particular regiões produtoras de vinhos, o que justifica a opção de explorar o enorme potencial imagético do nome Tejo, que tem uma grande riqueza associativa, como forma de ancorar a marca", refere José Pinto Gaspar, Presidente da CVR Tejo.  

Recorde-se que a decisão de renovar a imagem institucional dos Vinhos da Região remonta ao início do mandato da actual direcção da CVR Tejo, que em finais de 2007, em conjunto com os principais Agentes Económicos da Região, suportou a opção num estudo de mercado realizado por uma empresa da especialidade, que concluiu pela maior notoriedade do nome ‘Tejo'.  

De acordo com José Pinto Gaspar, a qualidade dos Vinhos da Região sofreu uma enorme evolução na última década, impondo-se agora a necessidade de comunicar esses mesmos avanços, já sentidos pelas adegas e pelos ‘Wine Lovers', ao público em geral.  

"Hoje, seguros que estamos da qualidade dos novos Vinhos do Tejo, o desafio que sentimos passa por uma comunicação eficaz dos seus novos valores, o que justifica a forte aposta que estamos a realizar na promoção e divulgação da sua renovada imagem, quer no mercado nacional como nos mercados externos", reforça o Presidente da CVR Tejo.      

Refira-se que a nova denominação de origem - "DoTejo" - pode ser usada para a identificação das seguintes categorias de produtos:  Vinho branco, tinto e rosado ou rosé;  Vinho espumante;  Vinho licoroso;  Aguardente de Vinho;  Vinagre de Vinho.   No âmbito da denominação de origem "DoTejo" são protegidas as denominações das sub-regiões de Almeirim, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Santarém e Tomar.

Fonte: aicep Portugal Global