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Conhecidos os Melhores Verdes´10
Organizado há 30 anos, concurso integra categoria Best of Vinho Verde.

Quinta da Levada - Azal, Corga da Chã - Arinto, Quinta de Gomariz, Quinta de Gomariz Avesso e Casa de Vilacetinho - Arinto.

Estes são os Best of Vinho Verde, uma categoria introduzida na edição de 2009 e que pretende eleger os cinco melhores Vinhos Verdes entre os melhores. A escolha do Best of foi feita por um júri internacional, composto por sete elementos, seis dos quais estrangeiros e que representam os principais mercados internacionais de exportações (EUA, Canadá, Reino Unido, Brasil, Noruega e Alemanha).

"2009 foi o melhor ano de sempre para o Vinho Verde. O valor da exportação foi de cerca de 30 milhões de euros", anunciou Manuel Pinheiro, presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) na cerimónia de entrega dos prémios aos melhores Vinhos Verdes.


Cinco Best of Vinho Verde, 21 Verde Ouro (incluindo dois Regional Minho Ouro), 18 Verde Prata (incluindo dois Regional Minho Prata) e 76 Verde Honra foi o resultado dos Melhores Verdes 2010.

A par do júri nacional, mais extenso, do qual resultou a distinção dos prémios Ouro, Prata e Honra em cinco categorias - Vinhos Verdes sem indicação de casta na rotulagem, Vinhos Verdes de Casta, Vinhos Verdes Espumantes, Vinho Regional Minho e Aguardente da Região dos Vinhos Verdes - houve também um júri internacional, composto por sete elementos (um português e seis estrangeiros) que distinguiu os cinco melhores entre os melhores, na categoria Best of Vinho Verde.


Com cerca de 200 marcas de Vinho Verde inscritas no concurso, o objectivo desta iniciativa é divulgar e premiar o potencial dos vinhos e aguardentes da região, os Vinhos Verdes, o Vinho Regional Minho, o Vinho Verde Espumante e as Aguardentes.


No seu discurso Manuel Pinheiro salientou que "o Vinho Verde é procurado não só em quantidade mas também em qualidade." "No ano passado, o nosso principal mercado foi os EUA, seguindo-se a Alemanha e a França", adiantou o presidente da CVRVV referindo ainda que "o Vinho Verde é o primeiro vinho DOC, não licoroso, mais exportado".


Neste sentido, a escolha do júri surge como uma consequência natural da evolução do Vinho Verde nos mercados internacionais. De salientar que, em 2009, o crescimento das exportações foi na ordem dos 1,5%, destacando-se mercados como os EUA, onde o crescimento ascendeu aos 27%. Também a Alemanha, no final do ano passado, importava mais de dois milhões de litros de Vinho Verde. No Canadá e Reino Unido, o crescimento foi de aproximadamente 8%, traduzindo-se num consumo de cerca de 800 mil litros e 500 mil litros, respectivamente. No Brasil, o crescimento foi de cerca de 5% e na Noruega de 24%, o que representava, no final de 2009, um consumo de mais de cem mil litros de Vinho Verde.


Luís Lopes, jornalista da Revista de Vinhos; Michael Cervin (EUA), jornalista freelancer que escreve sobre Vinhos, Gastronomia, Viagens, Arte e Arquitectura. Tem um programa de rádio, já foi júri de vários concursos de vinhos e pertence à Food Journalists Association e à International Food, Wine, and Travel Writers Association; Brenda McMillan (Canadá), jornalista freelancer do MsInk.com; Tina Gellie (Reino Unido), sub-editora chefe da revista Decanter; Marco Merguizzo (Brasil), editor especial de Wine Style; Tor Frostmo (Noruega), sommelier de "In Vino Veritas" e da revista "Vinofil"; David Schwarzwälder (Alemanha), correspondente do grupo editorial Meiniger, colabora com vários meios especializados e não especializados em vinho na Alemanha, Suíça e Áustria, colabora em guias e livros de vinhos e gastronomia e recebeu o prémio "Nariz de Oro" como melhor catador-sumiller de Espanha.

Estes são os elementos que constituíram o júri internacional, responsável por escolher os cinco Vinhos Verdes que foram eleitos Best of Vinho Verde, uma categoria introduzida na edição de 2009.