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Sector Vitivinícola Precisa de Mais Investimentos e Mais Divulgação
O sector vitivinícola português necessita de uma maior equilíbrio entre os investimentos na produção e na divulgação dos vinhos nacionais, de maneira a potenciar a rentabilização da actividade e responder à crise nacional e internacional que tem prejudicado o desempenho do sector em Portugal, defende a CVR Tejo.

No entender do presidente da Comissão, José Pinto Gaspar, a aposta exclusiva na produção com qualidade é insuficiente para extrair todo o potencial que os vinhos portugueses podem atingir nos mercados em que estão presentes.

"A não existência de uma relação directa entre o investimento produtivo e o investimento em Marketing, através de acções de promoção e divulgação dos vinhos de cada região, representa hoje um entrave ao desenvolvimento e rentabilidade da vitivinicultura", refere.

O mesmo responsável salienta que embora a excelente relação preço/qualidade dos vinhos portugueses assegure perspectivas mais positivas ao sector, são necessárias ajudas nacionais e comunitárias para reunir meios que permitam comunicar devidamente essas qualidades aos mercados.

"A criação da marca Wines of Portugal, que coloca todos os vinhos portugueses debaixo do mesmo chapéu, é um bom exemplo do tipo de iniciativas que promovem de forma activa a qualidade dos nossos vinhos no estrangeiro", realça.

Recorde-se que, fruto da harmonia nos investimentos realizados em meios humanos, materiais e tecnológicos, os vinhos do Tejo, em contra-ciclo com as demais regiões vitivinícolas nacionais, registam crescimentos no volume de vendas há quatro anos consecutivos.

Tendo em vista contribuir para o aprofundar de soluções empreendedoras para o sector dos vinhos, a CVR Tejo organiza, no próximo dia 7 de Junho (Segunda-feira), no Estúdio/Pequeno Auditório do CNEMA, em Santarém, um Workshop subordinado ao tema "Como tornar a Vitivinicultura uma actividade rentável".

No evento, além da participação de diversas personalidades nacionais e internacionais ligadas à actividade vitivinícola, estarão representadas as CVR de Lisboa, Algarve e Península de Setúbal, o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, bem como diversas Câmaras Municipais do distrito de Santarém.