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Holandeses apostam em projecto vitivinícola no Alentejo
Vinhos Quinta do Quetzal conquistam as melhores críticas além fronteiras.

O Alentejo, mais precisamente no concelho da Vidigueira, foi a região escolhida pelo casal holandês, Inge e Cees de Bruin, para a criação de um projecto vitivinícola a que deram o nome Quinta do Quetzal.

Desde a aquisição da propriedade, em 2002, o projecto tem vindo a evidenciar-se no mercado interno e externo com duas gamas de vinhos, Quinta do Quetzal e Guadalupe. Só em 2010 a quinta arrecadou 12 medalhas e menções honrosas, a maioria delas em concursos internacionais de renome.

A última medalha de ouro chegou da Alemanha, atribuída ao vinho Quinta do Quetzal Reserva Tinto 2007. Considerado o maior concurso internacional em prova cega, homologado pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), o MUNDUSvini recebeu, para prova na edição de 2010, o incrível número de 5883 vinhos oriundos de 42 países. O júri internacional, composto por 285 especialistas em vinhos, de 49 nacionalidades diferentes, avaliou todos os néctares durante seis dias.

Também no passado fim-de-semana, em Beja, no maior certame de vinhos do sul de Portugal, a VINIPAX, o DOC alentejano Quinta do Quetzal Reserva Branco 2009 tornou a sobressair com a nomeação de Melhor Vinho Branco à prova na VINIPAX. Os 11 jornalistas e escritores internacionais de vinho, pertencentes à Federação Internacional de Jornalistas e Escritores de Vinho (FIJEV) atribuíram, em prova cega, a melhor classificação a este néctar.

"Os anfitriões são holandeses mas o projecto é bem português. Desde o início que temos o cuidado de transportar para os dias de hoje a história e a tradição dos vinhos alentejanos, aliando a estes uma equipa de trabalho multifacetada desde a viticultura à enologia que, com os investimentos dos proprietários, conseguem explorar o fantástico terroir da Quinta do Quetzal", confessa Rui Correia, responsável de marketing e vendas da Quinta do Quetzal.

Na antiga propriedade outrora Herdade do Monte da Vargem, apenas foram deixados os talhões de vinha antiga com elevado potencial enológico. A restante vinha sofreu uma reconversão, onde optaram por plantar castas mais adequadas ao terroir da Quinta do Quetzal.

Nos 40 hectares de vinha predominam hoje as castas Antão Vaz, Trincadeira, Alicante Bouschet, Aragonês, Roupeiro e Petit Syrah. Cabe aos enólogos José Portela e Rui Reguinga compor os famosos néctares Quinta do Quetzal que têm vindo a ser apreciados pelos mais importantes críticos internacionais.