Como analisa o ano de 2010?
Foi um ano com algumas notas positivas, que deu indicações de caminhos alternativos, designadamente a nível de novos mercados, e pistas de estratégias aos produtores tendo em conta o padrão de consumo.
Que pistas?
Tem-se assistido a um desvio do consumo de vinhos na restauração para casa. A moderna distribuição está com os números mais altos de sempre enquanto as vendas na hotelaria e restauração caem a dois dígitos. Os produtores têm de descobrir como ter os seus vinhos mais visíveis numa grande superfície. O que se relaciona também com a dimensão do próprio produtor.
Em contrapartida, as exportações cresceram.
Sim, as exportações portaram--se bastante bem. Tivemos vários produtores a ir ao encontro de novos mercados. Todo o eixo asiático foi muito positivo, não só para os vinhos de gama mais baixa mas também para os outros. Em mercados mais consolidados, como Angola, sentiu-se o efeito da crise e houve uma estagnação. Angola já não é o que era e é de esperar que tenhamos, aí, crescimentos marginais. Nos EUA e no Canadá, mercados mais abertos onde não temos uma presença dominante, houve um fortalecimento de muitos produtores.
Quais são as preferências dos portugueses?
O Alentejo mantém a quota dominante, seguido dos verdes. Há uma ascensão da península de Setúbal que começa a alinhar com o Douro, e assiste-se a um grande crescimento dos vinhos do Tejo. Curiosamente, tanto a península de Setúbal como o Tejo são duas novas designações.
No Top 100 da Wine Spectator's só aparecem três vinhos, todos do Douro.
Sem desvalorizar a excelente qualidade desses vinhos, é preciso relativizar esses tops. São feitos por americanos na América. É ínfima a quantidade de vinhos portugueses de qualidade nas prateleiras americanas.
Fonte: DN
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