Países produtores e exportadores de vinho, como Austrália, Argentina, Chile, Espanha estão entre os que registaram um crescimento de duplo dígito nas exportações para mercados como a China, Rússia, Brasil ou México. A instituição bancária admite, contudo, que esta realidade tem um revés, nomeadamente, o facto de demorar muitos anos até que estes países emergentes atingirem o volume e valor que os países importadores tradicionais detêm, mas também ao nível do preço estes países estão abaixo do desejado pelos exportadores. "O preço foi o principal desafio para a maioria dos países exportadores", relata a nota do Rabobank.
A Austrália, no entanto, foi dos poucos países que conseguiu contrariar esta tendência dos mercados emergentes pagarem pouco por vinhos de qualidade. Na realidade, os vinhos australianos registaram os pagamentos mais elevados pelos seus vinhos exactamente dos países emergentes, situação contrária a Espanha, Chile, Argentina ou mesmo os mais conhecidos Bordeaux de França.
"A falta de ideais preconcebidas acerca dos países e regiões produtoras de vinho nestes mercados emergentes está a provar-se como uma vantagem para os que investem na ‘educação' do consumidor, promovendo a sua região e construindo a sua marca, independentemente do renome no mercado global", salienta o relatório.
De modo geral e apesar da conjuntura desafiante que ainda impera para várias países, a entidade bancária admite haver sinais de que esta tendência de queda dos preços esteja a converter-se. A descida do preço por unidade nas importações para os EUA estagnou para países fornecedores como a Espanha e Chile, melhorando, inclusivamente, no caso da Argentina.
Os analistas do Rabobank chamam ainda a atenção para o factor cambial nas exportações/importações, referindo que "as taxas de câmbio têm o seu aspecto positivo, mas também negativo". Ou seja, "enquanto os produtores europeus ou argentino podem beneficiar das baixas cotações da sua moeda, países como a Austrália são prejudicados".
Fonte: Hipersuper / Victor Jorge
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