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Pernod Ricard “confortável” com negócio do vinho
O segundo maior distribuidor de bebidas mundial diz-se confortável com o negócio do vinho, apesar deste não trazer os resultados que as outras bebidas no portfólio do grupo. No total, o vinho representou 5% da facturação total da Pernod Ricard.

Pierre Pringuet, CEO da Pernod Ricard, admitiu ao just-drinks estar "confortável" com o negócio de vinhos dentro do grupo, apesar de considerar que esta divisão não produz os mesmo resultados que a Martell, Absolut ou The Glenlivet dentro do universo do segundo maior distribuidor de bebida do mundo.

Com alguns dos concorrentes existentes no mercado a "livrarem-se" do negócio do vinho ou em processo de alienação, levantou-se novamente a questão de saber se a companhia está capacitada para estar no vasto mercado e desafiante mercado global do vinho.

Recentemente e como exemplo, a Brown-Forman vendeu Fetzer Vineyards à Vina Concha y Tora e no final do ano passado foi a vez da Constellation Brands ter chegado a acordo para a venda da maioria do negócio de vinho à private equity Champ.

A Pernod Ricard investiu tempo e dinheiro na reorganização do negócio de vinho, em 2010, reagrupando as operações em quatro marcas core, tendo vendido marcas em Espanha e na Nova Zelândia. No final do mês passado, durante a apresentação dos resultados semestrais do grupo, Pringeut admitiu que a companhia adoptou uma "posição muito selectiva" em relação ao vinho. "Não estamos interessado em entrar num corrida por volume", considerou o responsável.

A Pernod continua apostada no mercado do vinho no Reino Unido, mas quer expandir o negócio a mercados mais lucrativos, tais como os mercados de monopólio da Escandinávia e China.

De referir que o negócio do vinho representou 5% das vendas líquidas nos últimos resultados semestrais do grupo.

 

Fonte: Hipersuper / Victor Jorge