Representantes destas regiões estão reunidos até sábado, em Lamego, em pleno Alto Douro Vinhateiro (ADV) que, em dezembro, assinala 10 anos de Património Mundial.
O projeto "Vitour Landscap" é uma iniciativa "pioneira" que conta com um investimento de 1,9 milhões de euros, apoiados em 85 por cento pelo Programa de Cooperação Inter-regional da União Europeia "INTERREG IVC", que vai culminar com a publicação do Guia Europeu para a Preservação e Valorização de Paisagens Vinhateiras.
Em setembro de 2012, serão atribuídos os prémios "VITOUR", que visam destacar as melhores práticas de preservação e valorização da paisagem vinhateira.
O chefe da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, afirmou hoje aos jornalistas que o objetivo é aprender com o bom exemplo de cada um destes territórios.
Como exemplo, afirmou que o Douro possui uma ferramenta útil para a proteção da paisagem cultural, o Plano Intermunicipal de Ordenamento do Território (PIOT), lançou ainda um concurso de arquitetura que visa salvaguardar o património e estimular novos projetos, e aposta num sistema de condução de muros, de novos socalcos, que preservam os recursos hídricos.
Mas este Douro tem ainda muito que aprender com as outras regiões da UNESCO: segundo Ricardo Magalhães, continua a necessitar de uma sinalização efetiva, ao nível das redes viárias nacionais e municipais, que está em fase de estudo, bem como no uso das novas tecnologias de informação e de comunicação.
Com o Vale do Reno, na Alemanha, pode ainda aprender sobre as implicações das alterações climáticas, erosão ou riscos naturais. Depois, em análise, estão também as diferentes formas de gestão dos territórios. "Não basta fazer planos, depois temos que saber quem é que gere o dia a dia e como", sublinhou.
Numa altura em que o Governo português se prepara para encerrar 622 quilómetros de linha ferroviária no país, Giuliana Biagioli, consultora científica do projeto, destacou o exemplo do governo regional de Wachau, na Áustria, que gastou 1,5 milhões de euros para manter o caminho de ferro local para o turismo.
E, acrescentou, em Cinque Terre, em Itália, o parque nacional aproveitou as estações ferroviárias para postos de informação ou de venda de produtos locais, como o vinho, artesanato.
Por fim, Ricardo Magalhães salientou que esta rede "não pode ser apenas um trabalho académico, tem que ter tradução prática".
Fazem parte deste grupo de 10 regiões de sete países europeus o Alto Douro Vinhateiro e Pico, de Portugal, Ferto Neusiedler See e Warchau, da Áustria, Cinque Terre e Montalcino, de Itália, Tokaj, da Hungria, Vale do Loire, de França, Vale do Reno, da Alemanha, e Lavaux, da Suíça.
Fonte: Lusa/PLI.
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