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Adega da Ervideira já exporta metade da produção e quer aumentar vendas para a China, Angola e Brasil
A empresa vitivinícola Adega da Ervideira, de Évora, já exporta metade da sua produção, mas pretende este ano aumentar as vendas, sobretudo, para a China, Angola e Brasil, revelou hoje o diretor-geral da empresa.

Duarte Leal da Costa adiantou à Agência Lusa que a empresa já conquistou clientes em 18 países, com Angola a liderar atualmente o mercado internacional, destacando ainda os mercados de Holanda, Luxemburgo e Alemanha.

Segundo o responsável, a Adega da Ervideira pretende chegar ao final deste ano com 60 por cento da produção destinada ao mercado externo, apostando no reforço de vendas para os mercados integrados na lista de exportação da empresa, como o Brasil, Angola e China.

Para a China, de acordo com Leal da Costa, têm sido efetuadas apenas exportações "simbólicas" direcionadas para Macau.

"Pretendemos também fazer um bom trabalho este ano para reforçar muito as exportações para o Brasil e Angola, que são dois mercados em crescimento", salientou.

Considerando que "há uma retração de consumo de vinho na Europa", Duarte Leal da Costa disse que a empresa teve de se "virar para os mercados emergentes".

"No primeiro trimestre deste ano, a empresa deu um salto positivo na exportação, mas as vendas para o mercado nacional caíram muito", realçou.

Segundo o diretor-geral, a Adega da Ervideira conta, entre os seus vinhos, com "o único branco nacional feito a partir de uvas tintas", com a marca Invisível.

A Adega da Ervideira, com sede na zona de Vendinha, no concelho de Évora, produz anualmente 700 mil garrafas de vinho e possui uma área de 160 hectares de vinha, nos concelhos de Évora e Cuba.

 

Fonte: Lusa / TCA.