A empresa Beyra - Vinhos de Altitude, que pertence ao enólogo Rui Roboredo
Madeira, procede, na quinta-feira, naquela localidade, ao lançamento de três dos
novos vinhos, num total de 150 mil garrafas.
"Vamos lançar só três brancos.
Prevejo que dois tintos possam ser lançados em setembro e um na Páscoa de 2013",
disse hoje o empresário à agência Lusa.
A empresa produz um vinho branco e
outro tinto com a marca 'Beyra' (comercializados abaixo dos três euros), 'Beyra
Quartz' branco e tinto (quatro euros) e 'Beyra Superior' branco e tinto (o tinto
será lançado na Páscoa de 2013), que irão custar cerca de nove euros, segundo o
enólogo.
Os vinhos serão vendidos no território nacional (por distribuidoras
do Algarve, Lisboa, Castelo Branco, Viseu, Aveiro, Braga, Porto, Felgueiras e
Vila Real) e no estrangeiro (Holanda, Alemanha e Suécia).
"São vinhos com uma
grande identidade, refletem muito bem os solos da zona, leves, frescos e
complexos", definiu o empresário e enólogo Rui Roboredo Madeira.
O
responsável disse acreditar que, pelas características da zona da Vermiosa e de
Figueira de Castelo Rodrigo, naquela região da Beira Interior "estão reunidas
todas as condições para fazer vinhos superiores".
Apontou que na zona existem
vinhas velhas com castas autóctones, que estão adaptadas ao clima provocado pela
elevada altitude, em combinação com o solo, "onde entre o xisto e o granito, se
encontram muitos filões de quartzo".
Os vinhos de altitude "têm uma frescura
natural grande" e a zona da Beira Interior merece ser olhada "de uma maneira
séria", disse o responsável, reconhecendo tratar-se de "uma zona única" e "onde
interessa investir, porque está a ficar desertificada".
Rui Roboredo Madeira,
com ligações familiares ao distrito da Guarda, adquiriu, em 2011, a adega
Santiago, em Vermiosa, que estava fechada desde 2005, e criou a empresa Beyra -
Vinhos de Altitude.
"A adega já existia, com 250 metros quadrados e com
capacidade para cerca de 200 mil litros. Em 2004, o anterior proprietário
aumentou a área para 1.500 metros quadrados e a capacidade para 800 mil litros.
O projeto arrancou em 2004 e fechou em 2005. Eu adquiri a adega em 2011 e fiz
obras de revitalização", contou o empresário à Lusa.
Rui Roboredo Madeira
investiu mais de 650 mil euros na aquisição da adega e nas obras de
revitalização e de instalação de novo equipamento.
No ano passado fez a
primeira vindima e comprou cerca de 500 toneladas de uvas (com uma
preponderância de cerca de 80 por cento de brancos e de 20 por cento de tintos),
que deram origem aos vinhos da nova marca 'Beyra', destinada ao mercado nacional
e internacional.
Fonte: Lusa / ASR.
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