As autoridades brasileiras puseram termo a estudos que visavam a aplicação de medidas de salvaguarda a vinhos importados, decisão que levou o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, a afirmar que este recuo protege os 29 milhões de euros que o país arrecada em exportações de vinho para o Brasil.
"São 29 milhões de euros de exportações que ficam defendidos", disse o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros durante uma curta declaração terça-feira em Lisboa, em que não aceitou responder a questões que não se relacionassem com a questão dos vinhos.
Num comentário à Lusa em Maputo, Marta Simões, enóloga da Quinta da Alorna, da região do Tejo, afirmou que o recuou brasileiro "é uma boa notícia" para a indústria vinícola portuguesa, dado que o Brasil tem um "enorme peso" nas exportações de vinho.
"Ainda bem que retrocederam, porque se assim não fosse seria muito, muito prejudicial pela importância do Brasil para as exportações de vinho de Portugal", afirmou Marta Simões, à margem da conferência de imprensa da Segunda Edição do Festival do Vinho de Moçambique.
Para a enóloga, "o setor de vinhos de Portugal precisa do Brasil, pela aceitação do seu vinho neste país, por causa da sua qualidade, mas também das afinidades culturais e históricas entre os dois países".
A Segunda Edição do Festival do Vinho de Moçambique conta com a participação de 22 expositores, que vão dar a ver ao público 520 marcas de vinhos produzidos em Portugal, África do Sul e Moçambique.
Fonte: Lusa / PMA // HB
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