Início\ Informação \ Notícias
Vindima no Alentejo: um grande ano
Francisco Mata, o técnico responsável pela ATEVA, o organismo que presta assistência à viticultura alentejana, não tem dúvidas: com cerca de 80% das uvas nas adegas, “esta foi uma boa vindima”.

Estou muito optimista. No geral as uvas estavam em boas condições sanitárias, sem doenças (...) e, graças à água existente no solo, não houve desidratação dos cachos", disse-nos o técnico. Foi esta água no solo que poupou as plantas aos calores extremos de Julho. "Este ano houve menos desidratação que no ano passado", observou Francisco Mata. Nos sítios mais secos do Alentejo, a rega colmatou a falta de água. As maturações também correram bem, de forma harmoniosa.

O volume de produção deverá ser semelhante ao do ano passado, embora, à data de escrevermos esta notícia, ainda faltasse colher alguma uva, especialmente no Alto Alentejo e em particular nas regiões de Borba e Portalegre (mais frescas). No sul alentejano - mais quente - as vindimas estavam prontas em meados de Setembro. Quanto a castas, destaque para um grande ano de Arinto, que, segundo Francisco Mata, se portou "magnificamente". Mas nas restantes castas (brancas e tintas) nada de anormal se passou.

Recorde-se que a ATEVA presta assistência directa a cerca de 1.000 hectares de vinhas do Alentejo mas, de forma indirecta (assistência telefónica, por exemplo), cobre praticamente todos os cerca de 24.000 hectares de vinhas da região.

 

Fonte:  Revista de Vinhos