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Penafiel: Quinta da Aveleda exporta 19 milhões de euros de vinho verde em 2013
A Quinta da Aveleda, em Penafiel, o maior exportador de vinho verde em Portugal, prevê que as vendas no estrangeiro subam este ano cerca de 7%, aproximando-se dos 19 milhões de euros.

Martim Guedes, administrador da empresa, avançou hoje à Lusa que a exportação deverá representar, em 2013, pela primeira vez, cerca de 70% da faturação global. Os mercados que apresentam melhor desempenho são o alemão, o norte-americano, o brasileiro e o angolano.

O crescimento da Quinta da Aveleda está em linha com o desempenho de outros grandes produtores de vinho verde do Tâmega e Sousa, como a Quinta da Lixa, em Felgueiras, que este ano prevê, pela primeira vez, vender no mercado internacional mais de metade da sua produção. Em 2009 vendia apenas 25% no estrangeiro.

No caso da Quinta da Lixa, o aumento da procura verificado nos últimos anos obrigou a empresa a reforçar a sua capacidade de produção, com a aquisição de uma nova quinta, com 33 hectares, capaz de produzir 350 toneladas de uvas.

Em complemento, avançou-se para a compra de uma unidade de engarrafamento, com capacidade para 6.000 garrafas por hora, o que triplica a capacidade da empresa.

As duas aquisições, segundo o administrador Óscar Meireles, significam um investimento de 4 milhões de euros, mas vão permitir aumentar a competitividade da Quinta da Lixa.

Também a Vinhos Borges, em Felgueiras, prevê comercializar no exterior cerca de 60% da sua produção de 10 milhões de litros, consolidando o crescimento dos últimos anos, assinala Pedro Guerreiro.

O centro de vinificação desta empresa é capaz de armazenar nove milhões de litros.

As três empresas operam em dezenas de mercados, dos cinco continentes, comercializando algumas das marcas mais prestigiadas, o que tem sido reconhecido com a conquista de prémios internacionais.

No caso da Quinta da Aveleda, o volume estimado para a faturação da empresa é de 27,5 milhões de euros, um indicador também impulsionado pelo crescimento de 1% nas vendas em Portugal, apesar da situação socioeconómica do país ser adversa, evidencia o administrador.

Martin Guedes prevê que o crescimento das exportações manter-se nos próximos anos, consolidando os ganhos nos mercados da América Central, entre outros.

As vindimas nas três explorações vitícolas registaram crescimentos médios de 20% face a 2012.

 

 

Fonte: Portal da Imprensa Regional