«Para este ano, a CAAR estima que as suas vendas cresçam cerca de 20 por cento, mas a prioridade estratégica continua a ser o mercado externo, que equivale 65 por cento do volume de negócios», explicou a empresa, em comunicado enviado à agência Lusa.

Em termos do mercado internacional, segundo o produtor vitivinícola alentejano, um dos objectivos passa por consolidar a presença nos mercados onde já opera. Estados Unidos, Brasil, Bélgica, Áustria, Alemanha, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Angola, China, França e Timor são os países em causa.

A somar a isto, está a aposta de chegar a novos mercados africanos e do sudoeste asiático, assim como alargar a distribuição aos Estados Unidos e a Inglaterra.

A empresa divulgou que, em 2013, produziu 2,85 milhões de garrafas e que as vendas cresceram 17,5 por cento, o que ficou «um pouco abaixo do previsto no início do ano».

O mercado nacional registou «um ligeiro crescimento» e, a nível externo, além de os vinhos da CAAR terem recebido «inúmeras distinções» em concursos, a empresa conta já com 150 clientes em todo o mundo.

Agora, no ano em curso, a CAAR perspectiva poder vir a atingir uma produção de três milhões de garrafas. Localizada no concelho de Redondo, no distrito de Évora, a CAAR foi fundada por Alexandre Relvas, em 1997, e dedica-se à produção e comercialização de vinho regional alentejano, em duas herdades: São Miguel e Pimenta.

A CAAR foi a primeira empresa portuguesa de vinhos a obter a certificação das suas vinhas, no âmbito dos Sistemas de Gestão da Qualidade e Segurança Alimentar integrados.

Fonte: Confagri / Lusa