Olhando para 2013, foram 19 decisões muito trabalhadas e debatidas, tão exigentes que, num dos casos, nem foi possível desempatar... Dos produtores aos enólogos, das empresas às cooperativas, da viticultura à comunicação, do enoturismo à restauração, escolhemos os que, na nossa opinião, foram os melhores de 2013. É um painel notável, enriquecido ainda pela atribuição de três prémios mais personalizados: Identidade e Carácter, Senhor do Vinho e David Lopes Ramos.
A lista completa dos prémios entregues esta sexta-feira (14 de Fevereiro), em Lisboa, durante o jantar anual da Revista de Vinhos, realizado no Campo Pequeno, é a seguinte:
Herdade do Vau
Não faltam ambição e ousadia a este fascinante projecto liderado por Miguel de Sousa Otto numa encosta sobranceira ao vale do Guadiana.
Quinta do Vallado
O percurso da Quinta do Vallado remonta ao século XVIII e desde meados da década de 1990 que se mantém com perseverança e consistência na elite de marcas de vinho do Douro e de Portugal.
Adega Cooperativa de Borba
Ousadia, gestão proactiva, visão e uma equipa bem afinada são os grandes argumentos de sucesso desta empresa, que constitui um caso de estudo para outras cooperativas.
Casa Ermelinda Freitas
Tradição familiar, condições de produção favoráveis, produtos apelativos a preços imbatíveis, liderança corporativa segura e estabilidade na direcção enológica. Uma referência incontornável no Portugal vitivinícola moderno.
The Fladgate Partnership
&
Quinta do Noval
Duas notas máximas em ano de Vintage 2011 a justificarem a atribuição ex-aequo do primeiro lugar. É o terceiro galardão para qualquer destas empresas habituadas a ganhar.
Luís Pato
Luís Pato foi dos que mais ajudou a melhorar a imagem que o consumidor moderno tem da casta Baga e da Bairrada. Mas fez mais... muito mais. O seu nome é, como poucos outros, sinónimo de "identidade" e "carácter". Nem mais.
António Ventura
Há mais de meio século no activo, António Ventura é, seguramente, um dos enólogos que mais vinhos faz em Portugal. Aliar o reconhecimento do público às opiniões favoráveis da crítica não é para todos. Mas é essa a sua imagem de marca.
Filipa Tomaz da Costa
Filipa contribui todos os anos para dar ao Moscatel de Setúbal uma dimensão acrescida. Os néctares da enóloga da Bacalhôa Vinhos aliam a uma impressionante consistência de qualidade um estilo muito particular, que alia doçura e intensidade a uma grande frescura de boca.
Quinta da Covela
Cerca de três anos depois de ser deixada completamente ao abandono, a Quinta da Covela retomou fôlego entre as mãos que agora a sonham e acarinham. Uma das quintas com mais carisma em todo o Minho voltou a dar origem a vinhos de grande nível.
Instituto da Vinha e do Vinho (IVV)
Os produtores esperam do IVV seja o seu representante nas instâncias internacionais, que defenda a viticultura portuguesa quando tal se mostrar necessário e funcione como grupo de pressão junto da tutela. E nunca como hoje o IVV esteve mais perto de satisfazer essa ambição.
Quinta do Sanguinhal
Um enoturismo muito bem organizado, bonito, didático, interessante e acolhedor. Com algumas jóias, como um antigo lagar com prensas de furo e vara ou uma destilaria centenária. Que mais se poderia pedir?
Garrafeira da Laje
O gosto pelos vinhos e gastronomia levou um casal a fundar a Garrafeira da Laje, em São João de Ver, perto de Santa Maria da Feira. Já lá vão 10 anos. Hoje é uma das melhores garrafeiras nacionais, está bem e recomenda-se.
Loja da Amélia
Em plena Ericeira, a Loja da Amélia, gerida por gente simpática e sabedora, vende de tudo a preços muito sensatos. Tanto por lá aparece o cliente mais modesto a comprar pão, como o mais endinheirado a levar o mais dispendioso vinagre balsâmico.
Enoteca de Belém
Situado na Travessa do Marta Pinto, mesmo ao lado dos famosos Pastéis de Belém, este Wine Bar com toques de restaurante tem acumulado sucessos desde que abriu, em finais de 2009. De tal maneira que a sua fama rapidamente superou fronteiras.
Vinum
A cozinha do Vinum não é muito sofisticada ou elegante, mas vai ao encontro da procura dos clientes por bons produtos, confecção irrepreensível e bem fundada nas tradições locais. Com o Vinum percebeu-se que a alta cozinha não era o único caminho para a alta gastronomia.
O Rei dos Leitões
O Rei dos Leitões foi fundado em 1947 e, no panorama tantas vezes monocórdico da Mealhada, conseguiu a proeza de se reinventar, afirmando-se como um restaurante de referência, com uma oferta actual, baseada em produtos escolhidos a dedo. E o leitão? Belíssimo!
International Gourmet Festival
O casal Claudia e Klaus Jung abriu o Vila Joya em 1982 e hoje o restaurante duas estrelas Michelin liderado pelo chefe Dieter Koschina é um ponto de referência a nível mundial. Também graças ao International Gourmet Festival, uma autêntica chuva de estrelas no panorâmico gastronómico. Sempre com uma atmosfera muito especial.
José Neiva
O nome de José Neiva há muito que se tornou incontornável. O enólogo e gestor pode estar orgulhoso do seu projecto e do conceito que soube "exportar" para inúmeras empresas nacionais: produzir volume, fazer bons vinhos e por preços competitivos. Com ele, a região de Lisboa ganhou asas.
Verallia Portugal
Quantas vezes, após a prova de um vinho mítico, a sua garrafa vazia é o nosso padrão dos descobrimentos, a prova que passámos por ali. A campanha da Verallia Portugal sobre o vidro recentra-nos neste facto simples.
Fonte: Revista de Vinhos
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