Mais de 60% das exportações totais correspondem a vinhos com DOP (Demarcação de Origem Protegida), nomeadamente o vinho do Porto, com uma participação sobre o valor total de cerca de 45%.
Relativamente aos países de destino, 55% das vendas no exterior destinam-se à União Europeia, destacando-se França e Reino Unido como os principais mercados.
Nos últimos anos o sector português do vinho viu-se favorecido pelo bom desempenho das vendas no exterior e o crescimento das exportações em 2013 representa uma variação média anual de 6,5% em relação ao exercício de 2009.
O crescimento das exportações tem motivado um aumento do superavit comercial com o exterior, que passou de 467 milhões de euros em 2009 para 610 milhões em 2013. Ainda assim, neste último ano registou-se um forte crescimento das importações, o que originou uma moderada redução do superavit face ao contabilizado em 2012.
Em 2013, verificou-se, no entanto, "um forte crescimento das importações", o que originou uma moderada redução do excedente comercial em relação ao valor observado em 2012.
O volume de produção provisório de vinho na colheita 2012-2013 foi de 6,3 milhões de hectolitros, o que significa um aumento de 12,2% em relação à colheita anterior.
"A estimativa para a colheita 2013-2014 situa-se em 6.700 milhões de hectolitros", segundo o estudo.
O número de empresas com atividade no setor registou "um ligeiro crescimento" no período 2010-2012, até se situar neste último ano em 799 unidades, face às 746 empresas em atividade em 2010.
Já o volume de emprego mostra uma tendência de queda, tendo passado neste período de 8146 para 7756 trabalhadores.
Os operadores de pequeno tamanho predominam no setor, situando-se o número médio de empregados por empresa em 10 pessoas, com apenas 25 empresas a registarem mais de 50 trabalhadores.
A distribuição geográfica das empresas revela uma "acentuada concentração" na zona norte, onde se localizam cerca de metade do total das empresas.
Seguem-se a zona centro, com uma participação de cerca de 25%, e o Alentejo, com cerca de 15%, segundo o estudo.
Fonte: Oje
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