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Programa Europeu promove a moderação no consumo do vinho
O acordo de parceria entre a RECEVIN – Rede de Cidades Europeias de Cidades do Vinho e a WIM Aisbl, associação responsável pelo desenvolvimento do Programa Vinho com Moderação – WIM, foi assinado no Porto, no dia 7 de maio.

Pedro Magalhães Ribeiro, presidente da Câmara Municipal do Cartaxo esteve presente na sessão, na qualidade de vice-presidente da RECEVIN e de presidente do conselho diretivo da AMPV - Associação de Municípios Portugueses do Vinho, que tem sede no Cartaxo.

WIM é um programa europeu que visa promover ações de sensibilização e educação para o consumo moderado de vinho, promovendo-o como produto identitário da cultura das regiões europeias produtoras, enquanto reforça a luta contra os malefícios do álcool.

O acordo agora assinado permite ao WIM contar com uma vasta representação em cidades europeias - 80 cidades de modo direto através da RECEVIN e cerca de 800 de modo indireto através das associações nacionais que esta representa, como a AMPV, que tem cerca de 70 municípios associados em Portugal.

Pedro Magalhães Ribeiro reforçou este aspeto, afirmando que "o vinho tem uma relevância cada vez maior na sustentabilidade, quer ambiental, quer económica de algumas regiões portuguesas e europeias. Mas o incentivo ao consumo, deve ser feito de modo responsável", explicando que "este Programa tem a enorme mais-valia de desenvolver ações muito concretas, a nível local, junto da comunidade, dos jovens e das escolas".

"Estas ações são planeadas não só por entidades ligadas à prevenção, mas também pelos produtores e empresas que comercializam o vinho. De facto, este é um programa de responsabilidade social do setor vitivinícola, que apoia e patrocina a Comissão Europeia no seu trabalho em prol do consumo responsável e da prevenção dos danos relacionados com o álcool, para a segurança e saúde", afirmou o presidente da AMPV.

Na sessão de assinatura do acordo, esteve presente George T.D. Sandeman, presidente da WIM Aisbl, que afirmou que "o vinho é parte de uma herança de milénios na Europa. As nossas raízes estão no solo e as comunidades têm crescido ao longo do tempo vinculadas ao cultivo, vinificação e comércio. O consumo moderado e responsável dos nossos vinhos é fundamental para a sustentabilidade do nosso ambiente e das pessoas", o que justifica a ligação à RECEVIN e à AMPV.

 

 

Fonte: LOCAL.PT