"Uma economia em crescimento, com uma classe média a surgir com poder económico e interesse por vinhos e um consumo per capita de 1,75 litros de vinho justificam a aposta da empresa neste mercado, que é um dos que apresenta mais barreiras à entrada", explica a empresa, em comunicado.

A empresa familiar produtora de vinhos verdes na sub-região do Sousa, com uma produção anual de quatro milhões de garrafas e faturação superior a 5 milhões de euros, resultante das vendas em 31 mercados, desvenda que, na Colômbia, o objetivo "passa por, a prazo, estar presente em várias outras cadeias de distribuição de grande dimensão e, ao mesmo tempo, ter uma boa presença na restauração com uma gama de vinhos diferente daquela que existe na distribuição".

"Todo este processo vai ser, no entanto, um pouco moroso. A Colômbia é um mercado bastante burocrático, onde todo o processo de registo de vinhos nas mais variadas entidades leva, pelo menos, um ano", adianta Óscar Meireles, administrador da Quinta da Lixa. Para acelerar o conhecimento e aceitação do vinho português, a empresa tem já projetada a presença na Vinexpo 2015, em Bogotá, ações de formação junto dos responsáveis de loja do Grupo Ara, jantares vínicos de apresentação a jornalistas e provas nas lojas.

A empresa exporta mais de 50% da produção para 31 mercados, contando já com a Colômbia, entre os quais os mais relevantes são os EUA, a Alemanha, a Holanda, a Suiça e a Áustria. No primeiro semestre deste ano, a empresa aumentou as vendas 5,2% face ao período homólogo do ano passado, atingindo 3,3 milhões de euros.

Fonte: Dinheiro Vivo