Nas vinhas cortam-se as uvas, que depois são transportadas para os centros de vinificação. Uma equipa de 10 fiscais do IVDP está atenta a toda esta movimentação, percorrendo o território em ações de fiscalização.
Numa dessas ações, num cruzamento entre o Pinhão (Alijó) e São João da Pesqueira, quatro elementos do instituto público mandaram parar carrinhas e camiões que transportam produtos vitivinícolas, quer sejam uvas, mosto ou aguardente.
Os fiscais conferem o registo da viatura, a matrícula, o produto transportado, a quantidade e os documentos de acompanhamento.
Na mão trazem um 'tablet', através do qual conseguem aceder ao servidor do IVDP e confirmar os dados fornecidos pelos condutores.
"Para nós o que é importante é conferir que a uva foi colhida num determinado sítio e foi entregue no centro de vinificação que é por eles indicado", afirmou à agência Lusa Alfredo Silva, responsável pelo Serviço de Fiscalização e Controlo do instituto.
Através dos novos meios informáticos disponibilizados para esta vindima, a consulta às fichas de exploração do viticultor é feita de imediato, quando antigamente era feita apenas posteriormente ou através do telefone.
"É bom para controlar as uvas que circulam aqui na região. Ajuda a controlar a qualidade do vinho", salientou Júlio Barleiro, um dos condutores que foi mandado parar e que tinha a documentação toda em ordem.
Depois, os fiscais seguem para um dos centros de vinificação onde as uvas são entregues. Todos estes centros têm que preencher uma aplicação informática onde é registado o nome do viticultor, a matrícula do veículo, freguesia de origem, hora e cor das uvas.
Os dados têm de ser submetidos ao IVDP no espaço de 48 horas.
A Quinta do Sol, concelho de Lamego, recebe uma média de 500 pipas por dia. Este é um dos maiores centros de vinificação do grupo Symington, que acolhe as uvas de cerca de 1.400 lavradores desde Barca d'Alva a Vila Nova de Foz Côa.
"Estas ações do IVDP são fundamentais para ajudar a controlar o que se passa na região, sem qualquer dúvida. Para nós é fundamental esse controlo para assegurar que não há fraudes ou que, pelo menos, se evitam o mais possível", afirmou João Pedro Ramalho, enólogo da Symington.
A fiscalização do instituto funciona também como complemento ao controlo que a própria empresa faz.
Alfredo Silva referiu que este ano o IVDP já levantou três autos de notícia por transporte ilegal de produto, situações que estão agora a ser analisadas pelo departamento jurídico para ver se há procedimento contraordenacional.
Manuel Cabral, presidente do IVDP, explicou que antes de avançar para o terreno, o organismo faz uma preparação da vindima com as várias entidades que atuam no território, como a GNR e a ASAE e também as comissões vitivinícolas regionais que fazem fronteira com o Douro.
O controlo é feito também nas zonas periféricas para fiscalizar a entrada de vinho de fora da região e, depois, quando as vindimas já estiverem a acabar, o IVDP avança para o controlo das quantidades de vinho produzidas.
No ano passado, foi vinificado produto em 1.700 centros, sendo que cerca de 150 concentram mais de 90% de toda a produção da Região Demarcada do Douro.
Fonte: Notícias ao Minuto
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