A informação foi prestada hoje (quarta-feira) à Angop, no Lubango pela representante de marketing da comissão Vitivinícola Regional Alentejana em Angola, Maria Amélia Vaz da Silva, que prestou a informação no âmbito de uma actividade de prova de vinhos realizada terça-feira nesta urbe.

"São dados mais recentes e se isso representar uma média de três Euros por garrafa, conseguimos ter uma imagem da facturação. Não temos acesso as estatísticas de venda, mas posso dizer que temos acesso a quantidade de vinho certificado que sai", sustentou.

"Hoje estamos aqui e em Outubro em Luanda a fazer as nossas provas anuais e já vimos fazendo há dez anos, mas só desde 2014 começamos a fazer fora de Luanda, sendo que em 2014 foi no Lobito e este ano optamos pelo Lubango, a pedido dos produtores", frisou.

Maria da Silva informou que o objectivo desta actividade é apresentar novas colheitas, novas marcas de vinhos do Alentejo.

Adiantou que no Lubango estiveram presentes 16 produtores de vinhos do Alentejo, alguns com os seus tops de gama e outras de entrada de gama.

"O retorno mais directo que nós recebemos está nas vendas anuais para Angola, que crescem todos os anos", disse.

Quando a concorrência sul-africana, disse que encara muito bem, porque produto que não tenha competidor é morto, mas que tem muita confiança nos seus produtos, e consome-se muito por cá.

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) foi criada em 1989 e é um organismo de direito privado e utilidade pública que certifica, controla e protege os vinhos DOC Alentejo e os vinhos Regional Alentejano.

É também responsável pela promoção dos Vinhos do Alentejo, no mercado nacional e em mercados-alvo internacionais. A sua actividade é financiada através da venda dos selos de garantia que integram os contra-rótulos dos Vinhos do Alentejo.

Fonte: ANGOP