"Era interessante" conhecer os investimentos que as empresas proprietárias das caves fizeram, nos últimos anos, nas suas caves, graças à procura turística, disse também.
Manuel Cabral falava na conferência "Vinhos do Porto e do Douro: o Enoturismo e os Caminhos do Futuro", organizada no Porto pelo grupo editorial Vida Económica.
Na abertura desta conferência, o presidente do IVDP realçou que "os consumidores gostam cada vez mais de conhecer onde o vinho é produzido" e acrescentou, na região norte de Portugal, "não há outro produto que permita fazer a ligação com o território como o vinho faz.
Referiu que, hoje, a atividade turística das caves tornou-se autónoma e generalizou-se entre as empresas, mesmo entre as que se mostravam céticas.
"Na Região Demarcada do Douro, as empresas mudaram e reconverteram grande parte das suas infraestruturas, para assim receberam as pessoas" disse Manuel Cabral, depois de ter referido que não defende um "turismo de massas" para a região.
Nuno Ferreira, do Turismo do Porto e Norte de Portugal, falou de financiamento comunitário para projetos de enoturismo rural e observou que hoje não é tão fácil obter apoios como era antes, porque o controlo está mais apertado.
Afirmou também que "quem se candidata aos apoios tem de ter sempre 25% do capital" que vai ser investido, que pode ir até aos 25 milhões de euros para ser "elegível".
Na mesma conferência, o pró-reitor da Universidade do Porto afirmou hoje que "possuir competências turísticas" e proporcionar "momentos únicos memoráveis" são condições essenciais para ser bem-sucedido no enoturismo.
Carlos Melo Brito, um economista especializado em marketing e estratégia empresarial, realçou que, no Douro, "o enoturismo tem um elevado potencial devido ao prestígio dos seus vinhos e ao seu património", mas para que a relação entre o vinho e o turismo dê bons resultados implica ter marketing, para se vender o produto".
"Estima-se que haja 20 milhões de enoturistas na Europa, que procuram cultura socialização e lazer" e não apenas vinho, destacou Carlos Melo Brito.
Fonte: dnoticias.pt
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