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Nova Iorque convida a provar vinho verde português
Na cidade norte-americana vários restaurantes estão a convidar os seus clientes a experimentar, fresco, o vinho verde português.

Cerca de duas dezenas de restaurantes nova-iorquinos, quase todos em Manhattan mas também alguns em Brooklyn, aderiram à "Vinho Verde Week", segundo adiantou à Lusa o director coordenador do AICEP para a América do Norte, Rui Boavista Marques.

"É interessante ver esta lista [de restaurantes aderentes], porque é muito profissional", adiantou o responsável pela promoção comercial portuguesa, a trabalhar neste evento com a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes e com os importadores nos Estados Unidos.

A lista inclui o restaurante do French Culinary Institute, e outros como o Macao, the Oak Room ou Spice Market.

Enquanto uns vendem vinho verde a copo e fizeram menus especiais para emparelhar pratos com a bebida, no caso do BLT Prime com um prato especial diário, outros estão a fazer provas durante a tarde.

Entre as marcas representadas no evento, que se prolonga até 27 de Junho, estão Quinta de Azevedo e Grinalda.

"A ideia é fazer chegar o vinho verde a um nível de restauração topo de gama, reposicionar para cima, a nível de qualidade na restauração", afirma Rui Boavista Marques.

O vinho verde tem uma "tradição de sucesso no mercado norte-americano", mas "a grande dificuldade é sempre a equação entre aumentar a notoriedade junto do consumidor final", especialmente aquele que tem maior poder de compra, afirma.

O evento está a ser promovido com um anúncio na edição online do New York Times, jornal de referência da cidade.

No ano passado, os Estados Unidos foram o segundo maior mercado internacional para as exportações de vinho verde, muito perto do primeiro, a Alemanha, segundo dados da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV).

Os Estados Unidos foram mesmo o mercado internacional em que as exportações mais aumentaram, na ordem de 27 por cento.

"As características únicas do vinho verde como a leveza, a frescura e o baixo teor alcoólico têm conquistado uma grande aceitação por parte dos americanos", afirma a Comissão em nota recentemente divulgada.

O novo evento segue-se a uma série de provas em Nova Iorque a 20 e 21 de maio, em que participaram Joshua Greene, editor da Wine & Spirits, e Bruno Almeida, enólogo da Comissão.

O mesmo enólogo realizou uma acção de formação para profissionais do vinho, jornalistas e importadores, que puderam provar os vinhos da última colheita.

 

Fonte: DN / Lusa